Por Floresta News
Publicado em 12 de agosto de 2025 às 18:01H

A prisão de cinco policiais militares do Amapá, um guarda municipal e um garimpeiro revelou detalhes de um crime brutal que chocou a região Norte. Eles são suspeitos de participar da execução de oito garimpeiros, a maioria paraenses, na zona de fronteira entre Almeirim (PA) e Laranjal do Jari (AP).
A operação, conduzida pelas polícias civis do Amapá e do Pará, cumpriu mandados nas cidades de Macapá, Laranjal do Jari e Almeirim. Todos os militares estavam de folga no dia do crime e foram afastados das funções, permanecendo presos preventivamente enquanto as investigações avançam.
O massacre
O ataque ocorreu entre os dias 3 e 7 de agosto, quando as vítimas negociavam a compra de um terreno em área de garimpo. Segundo a Secretaria de Justiça e Segurança Pública do Amapá (Sejusp), os suspeitos confundiram o grupo com criminosos que teriam cometido assaltos na região. A ação terminou com oito mortos, disparos à queima-roupa e dois veículos incendiados. Apenas um homem sobreviveu, conseguindo fugir pelo mato até ser resgatado pelo Grupo Tático Aéreo (GTA) e pelo Bope.
Vítimas paraenses
O crime tirou a vida de trabalhadores paraenses conhecidos na região:
Eles estavam acompanhados de vítimas do Amapá e do Maranhão, igualmente assassinadas de forma covarde.
Repercussão
A prisão dos policiais e demais suspeitos provocou forte repercussão no Amapá e no Pará. Familiares das vítimas exigem justiça e denunciam a presença de grupos armados atuando impunemente em áreas de garimpo.
O delegado-geral da Polícia Civil do Amapá, Cézar Vieira, deve concedeu uma coletiva nesta terça-feira (12) detalhando sofre as prisões já realizada e informando que as investigações sobre o crime continuo para identificar outros possíveis envolvidos no caso, sendo tratado como prioridade máxima.