Por G1
Publicado em 10 de setembro de 2020 às 12:33H
A Corda do Círio, um dos principais símbolos da festividade, chegou a Belém na manhã desta quinta-feira (10). Normalmente ela seria usada nas duas maiores e mais tradicionais procissões da quadra nazarena, o Círio e a Trasladação. Mas este ano, com as mudanças na programação devido as medidas de prevenção ao novo coronavírus, a corda fica apenas exposta para visitação.
De acordo com a Diretoria do Círio, uma parte dela ficará em exposição na Estação das Docas, a partir do dia 23 de setembro. A outra parte da corda vai seguir uma programação entre as 95 paróquias de Belém.
O objetivo da exposição é fazer com que os fiéis que normalmente pagam promessas com ela, possam manter esta tradição, mesmo que de forma diferenciada. No próximo sábado (12), a corda será vistoriada pela Diretoria da Festa de Nazaré.
A corda foi produzida no estado de Santa Catarina, como nos anos anteriores. Ela é feita de sisal, tem 800 metros de comprimento com 50 milímetros de diâmetro. A corda chega em Belém dividida em duas partes de 400 metros.
A corda passou a fazer parte do Círio em 1885, quando uma enchente da Baía do Guajará alagou a orla no momento da procissão, fazendo com que a berlinda ficasse atolada e os cavalos não conseguissem puxá-la. Os animais foram desatrelados e um comerciante local emprestou uma corda para que os fiéis puxassem a berlinda. Assim ela foi incorporada às festividades e passou a ser o elo entre Nossa Senhora de Nazaré e os fiéis.
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