GÓIAS – Mãe tenta matar filha de 4 anos após fim de relacionamento

Um caso chocante de violência doméstica abalou O Estado do Góias. Segundo informações da Polícia Civil de Goiás (PCGO), uma mulher de 25 anos tentou matar sua própria filha, de apenas 4 anos, com remédios para dormir. O caso ocorreu na última terça-feira (20/6) em Valparaíso de Goiás, no Entorno do Distrito Federal. A motivação para o ato, de acordo com a corporação, seria a irritação da mãe com o fim de seu relacionamento com o pai da criança.

A PCGO relatou que a mulher, que já apresentava histórico de surtos, chegou a gravar um áudio para o pai da criança, estabelecendo um prazo para que encontrasse a menina com vida. Além de administrar os comprimidos soníferos à criança, a mãe também teria ingerido os medicamentos, aparentemente com a intenção de cometer suicídio. Felizmente, a criança encontra-se bem.

A Polícia Militar foi acionada na madrugada de quarta-feira (21/6) por uma enfermeira do Centro de Atendimento Integrado de Saúde (Cais) de Valparaíso, após a criança ser levada à unidade de saúde em estado grave devido à ingestão dos comprimidos. Os funcionários do Cais entraram em contato com a avó, que revelou que a mãe da criança havia ligado afirmando estar em um matagal com a menina e que as mataria. Um áudio gravado pela mulher revela o prazo dado à avó para que o pai da criança as encontrasse.

A avó conseguiu chegar ao local indicado pela mãe e encontrou a neta. Ela informou que levou a criança até a BR-040, onde recebeu auxílio da concessionária da rodovia para levá-la ao hospital.

Enquanto isso, a mãe da menina, suspeita de ter dado os comprimidos à filha, foi encontrada na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Parque Marajó, pois também havia tentado tirar a própria vida.

A mulher foi transferida para o Hospital Municipal de Valparaíso, onde permanece internada em estado grave. A criança recebeu atendimento médico e não corre risco de vida.

O caso está sendo investigado pela Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (Deam). A PCGO está realizando as perícias necessárias para determinar as circunstâncias do envenenamento. Devido à natureza do crime, que se configura como violência doméstica contra uma criança, a investigação está sendo conduzida em sigilo e será concluída em breve, para posterior remessa à Justiça.

(Floresta News)