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Tucuruí, 18 de April de 2024
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Polícia Civil deflagra operação de enfrentamento ao desvio de recursos públicos e corrupção em Breu Branco-PA

Por Floresta News
Publicado em 07 de agosto de 2018 às 11:40H

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Na manhã desta terça-feira, 07, por volta das 6 horas da manhã, a Polícia Civil por meio da Delegacia de Repressão a Defraudações Públicas  (DRDP), vinculada à Divisão de Repressão ao Crime Organizado (DRCO), deflagrou a primeira fase da Operação Burserina.
O objetivo da operação policial era dar cumprimento em ordens judiciais nos Municípios de Breu Branco, Tucuruí e Belém. Tratam-se de 03 (três) mandados de prisão preventiva e 06 (seis) mandados de busca e apreensão, em domicílios e órgãos públicos do Município de Breu Branco, no sudeste do Pará.
As investigações, iniciadas há aproximadamente um ano, são decorrentes da Operação Hades, coordenada pela Divisão de Homicídios, que apurou a morte do Prefeito Diego Kolling, e por surgirem informações de ocorrência de crimes de atribuição da Delegacia de Repressão a Defraudações Públicas, esta Unidade Policial foi acionada, iniciando a partir daí investigação que levasse a autoria e materialidade de crimes contra a administração pública municipal.
Durante as investigações da DRDP, constatou-se que algumas empresas eram constituídas unicamente para compor quórum para instalação de licitação na Prefeitura de Breu Branco, enquanto outras previamente ajustadas garantiam a vitória no certame licitatório a fim de contratar com o ente público e fazer valer, dessa forma, seus interesses econômicos.
Os mandados de prisão se referem aos empresários que compunham as empresas fraudadoras, RICARDO JOSÉ PEÇANHA LAURIA, EVANOEL ALMEIDA DE ARAÚJO e NEILTON CARLOS DA SILVA SENA.
Ricardo Peçanha, mais conhecido na região por “Ricardo Chegado”, já havia sido preso em razão da acusação da morte do Prefeito de Breu Branco, Diego Kolling, crime que ocorreu no dia 16 de maio de 2017, quando Diego andava de bicicleta em um trecho da Rodovia PA-263, que liga as cidades de Tucuruí e Goianésia do Pará.
Ainda durante as buscas da Operação Hades, a equipe policial da Defraudações apreendeu vasto material que revelava a atuação fraudulenta de Ricardo Peçanha com a participação dos outros empresários, através das empresas MAK Empreendimentos, Construções (CNPJ 22.910.863/0001-39), DNR Construções (CNPJ  10.195.504/0001-68) e Atitude Empreendimentos (CNPJ 18.486.556/0001-03).
O delegado Carlos Vieira, titular da Delegacia de Repressão a Defraudações Públicas, presidente do inquérito policial, representou pelas medidas cautelares de prisão preventiva contra os investigados, que teve parecer favorável do Promotor de Justiça, Dr. Francisco Charles Pacheco Teixeira. As decisões judiciais foram exaradas pelo Juiz de Direito, Dr. Pedro Enrico de Oliveira.
O esquema criminoso ocorria quando as empresas, em nome de laranjas, eram representadas por pessoas contratadas apenas para esse fim de atuarem em procedimentos licitatórios junto à administração pública. Dessa forma, através de ajuste prévio, ocorria a escolha fraudulentamente da empresa vencedora da licitação, a qual contratava com o ente público com desvantagem para o erário, culminando do o desvio de recursos públicos.
Grande quantidade de material probatório foi colhido durante as buscas nos domicílios dos presos, de outros investigados e nos órgãos da Prefeitura.
Os presos ficarão custodiados na SUSIPE onde permanecerão à disposição da Justiça.
A operação policial contou com a participação de unidades da Diretoria de Polícia Especializada, DRCO, DRDP e DEILD e POLINTER, além de equipes da Direroria de Polícia do Interior (Superintendência Regional do Lago de Tucuruí – 9ª RISP, através da Seccional Urbana de Tucuruí) e do GPE.

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