Por Dol
Publicado em 04 de maio de 2020 às 16:48H
Nesta semana, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) determinou que fosse liberada a comercialização de testes rápidos para detecção de COVID-19 em farmácias de todo o Brasil, desde que executados por profissionais treinados e dedicados a colher as amostras dos pacientes com sintomatologia da doença. A ideia é que, com a aprovação, as pessoas procurem as farmácias e não os hospitais e laboratórios para realizar a testagem. Consequentemente, isso pode ajudar a reduzir a superlotação do sistema de saúde em todo o país, bem como a propagação do novo coronavírus.
Dentre as empresas que estão produzindo os testes, a brasileira Hi Technologies, sediada em Curitiba (PR), lançou no início no mês seu teste rápido para diagnosticar a doença. Trata-se de um exame simples, baseado em reagentes e que lembra um teste de diabetes, embora seja mais “tecnológico”. A empresa, aliás, tem parceria com a Positivo.
O Canaltech entrou em contato com a Hi Technologies para entender o funcionamento dos exames. A assessoria de imprensa da companhia informou que o teste será realizado por meio de um “laboratório portátil” conectado à internet: o Hilab, o menor laboratório do mundo.
A inovação permite realizar exames a qualquer hora e em qualquer lugar, utilizando tecnologias como a Inteligência Artificial e Internet das Coisas para entregar os resultados. Segundo a empresa, esses resultados são rápidos e confiáveis, além de serem reportados para as secretarias estaduais de epidemiologia, assim como os casos dos testes tradicionais para COVID-19, realizados em laboratório.
Send this to a friend