Por ORM
Publicado em 28 de setembro de 2020 às 05:35H
Após a liberação da propaganda eleitoral nas ruas e na internet neste domingo, 27, a capital paraense percebe os movimentos iniciais das campanha de partidos e coligações que disputam a Prefeitura de Belém neste ano. Algumas legendas aproveitaram o primeiro dia de liberação para fazer carreata, comício e até bandeirada nos semáforos das principais vias da cidade. A internet também teve foi o palanque de vários candidatos aos cargos majoritários e proporcionais, com apresentação de projetos e de suas trajetórias profissionais e políticas.
Na manhã de hoje, bandeiras em verde e amarelo estamparam alguns pontos da cidade, sobretudo no centro de Belém. Já a coligação “Belém de Novas Ideias” – que conta com o PSOL, PT, PDT, PCdoB, PCB, Rede e UP – promoveu uma carreata pelas ruas da capital, sendo concluída no bairro da Pedreira. Em todo o Pará, mais de 22 mil candidatos disputam as eleições municipais deste ano, para os cargos de prefeito, vice-prefeito e vereadores. O pleito acontece no dia 15 de novembro.
A partir de agora, os candidatos podem dialogar com os eleitores, pedindo expressamente o voto, distribuindo material gráfico, como folhetos e adesivos, colocar bandeiras ao longo das vias públicas, desde que não dificultem o bom andamento do trânsito de pessoas e de veículos, e utilizar adesivos plásticos em veículos e nas janelas residenciais, observada a dimensão máxima prevista em lei, de meio metro quadrado.
Em pronunciamento feito no último sábado 26, o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Luís Roberto Barroso, afirmou que a Justiça Eleitoral será bastante rigorosa com a fiscalização de atos proibitivos. Os comitês ou candidatos, por exemplo, estão impedidos de distribuir camisetas, chaveiros, bonés ou quaisquer outros materiais que beneficiem ao eleitor. “As mesmas condutas que são proibidas na pré-campanha, também são proibidas na campanha, como distribuir bens,brindes, cestas básicas. Todas as proibições, que se chamam condutas vedadas”, explica Felipe de Moura Palha e Silva, procurador regional eleitoral.
Ainda de acordo com as orientações da Justiça Eleitoral, ao longo da campanha, caso o candidato seja reincidente em condutas abusivas ou que constituam abuso dos meios de comunicação, ele pode, inclusive, perder o mandato, caso seja eleito.
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