Sespa realiza reunião de alinhamento para planejamento da COP 30

Secretaria coordena estratégias para atendimento de múltiplas vítimas e fortalecimento da rede de Urgência e Emergência

A Secretaria de Estado de Saúde Pública  do Pará (Sespa) realizou, na quinta-feira (27), uma reunião estratégica para o planejamento das ações de saúde voltadas à COP 30, evento climático global que será sediado em Belém em 2025. O encontro teve como foco o desenvolvimento de Plano de Contingência para Incidentes com Múltiplas Vítimas – IMV, garantindo que a rede de urgência e emergência esteja preparada para responder a possíveis incidentes durante o evento.

A COP 30 reunirá milhares de participantes, incluindo chefes de Estado, delegações internacionais e especialistas em meio ambiente. Diante desse cenário, a Sespa, em conjunto com outras instituições, está estruturando um planejamento detalhado para fortalecer a assistência em saúde, visando tanto à segurança do evento quanto à melhoria permanente da estrutura de atendimento no Estado.

A reunião contou com a participação de órgãos como a Sesma, o Samu, o Corpo de Bombeiros, a Defesa Civil e a Polícia Militar, além de hospitais e UPAs da Região Metropolitana, entre outros. A proposta é estabelecer um fluxo integrado para garantir rapidez e eficiência no atendimento a vítimas em caso de emergências.

De acordo com a coordenadora de Urgência e Emergência da Sespa, Glaucia Brandão, a necessidade desse planejamento se dá pela complexidade do evento e pela importância de um protocolo bem definido. “O evento deve reunir um grande número de pessoas, e qualquer incidente que envolva múltiplas vítimas precisa de uma resposta rápida e coordenada. Já existem protocolos em funcionamento, mas ainda não temos um plano consolidado para um evento dessa magnitude. Essa reunião foi essencial para definir fluxos claros e bem organizados”, explicou.

Além da estruturação do plano de atendimento a múltiplas vítimas, a Sespa também está desenvolvendo junto aos hospitais o plano intra-hospitalar para IMV, que define como os hospitais da rede essencial da COP 30 devem atuar no recebimento e atendimento dos pacientes. “Estamos montando dois tipos de plano: um voltado para os atendimentos pré-hospitalar, desde o resgate até o transporte das vítimas, e outro intra-hospitalar, garantindo que os hospitais estejam preparados para recebê-las e tratá-las de forma adequada. Após a consolidação desses planos, realizaremos treinamentos para que tudo funcione na prática”, destacou Gláucia Brandão.

A estruturação dessas estratégias reforça o compromisso do Governo do Estado em garantir um atendimento eficiente e integrado durante a COP 30, promovendo a segurança dos participantes e aprimorando a resposta da rede pública de saúde a emergências de grande porte.

Texto: Bianca Botelho – Ascom Sespa