Por Floresta News
Publicado em 24 de abril de 2023 às 23:38H
Uma gestante teve uma experiência traumatizante no Hospital Materno Infantil de Marabá, no Pará. Leide Laura Barbosa deu entrada na maternidade na quarta-feira, 19 de abril, com dilatação, mas foi liberada e retornou para casa. Nos dias seguintes, ela voltou quatro vezes para a maternidade, passando por exames de toque e ultrassom, mas os médicos afirmaram que ainda não era hora do parto.
No entanto, na sexta-feira, Leide já estava sofrendo muitas dores e a família decidiu acionar o Conselho Tutelar e o Ministério Público do Estado do Pará para garantir o atendimento adequado. Somente após a intervenção dos órgãos, foi possível conseguir um leito para a gestante e realizar a cesariana no sábado, 22 de abril, quatro dias depois de sua entrada no hospital.
A sogra da gestante, Erlândia Câmara, relatou a angústia vivida pela família durante esse período. “Para assegurar o direito dela e da criança, tivemos que apelar pelas vias legais”, afirmou. A situação só foi resolvida após a promotora de Justiça, Lorena Moura Barbosa de Miranda, solicitar em caráter de urgência que o atendimento à parturiente acontecesse no prazo máximo de 24 horas.
Felizmente, tanto Leide quanto o bebê passam bem após o parto. No entanto, o caso evidencia a precariedade do sistema de saúde pública e a necessidade de que os direitos das gestantes sejam respeitados.
(Floresta News)