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Marabá decreta estado de emergência após Rio Tocantins chegar a 11,08 metros

Por Correio de Carajás
Publicado em 03 de janeiro de 2022 às 13:54H

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O prefeito de Marabá, Sebastião Miranda Filho, decretou estado de emergência na manhã desta segunda-feira (3) após dezenas de famílias ficarem desabrigadas devido à cheia do Rio Tocantins, que atingiu a marca dos 11,08 metros.

Moradores da Marabá Pioneira chegaram a fechar a entrada do núcleo em protesto por abrigos no local. Atualmente, o município tem construções nos núcleos Nova Marabá e Cidade Nova abrigando flagelados.

Uma reunião de emergência foi realizada no final da manhã na Secretaria Regional de Governo, onde o secretário regional, João Chamon Neto, informou que o Governo do Pará está se colocando à disposição do município para ajudar os desabrigados. “Estamos preocupados pela atipicidade das cheias e estamos neste momento concluindo uma reunião de trabalho com Defesa Civil, Bombeiros e Exército. A ordem do governador (Helder) é dar prioridade absoluta para Marabá”, declarou.

Segundo ele, durante esta reunião foi definido um plano de trabalho para os próximos dias e mais abrigos serão construídos. “O prefeito também decretou na manhã de hoje o estado de emergência, documento essencial para que possa os governos do estado e o federal destinarem ajuda humanitária”, acrescentou Chamon, afirmando que a união de esforços tem como objetivo minimizar o sofrimento das famílias.

Jairo Milhomen, coordenador da Defesa Civil de Marabá, informou haver ao menos 150 pessoas já instaladas em abrigos e confirmou que o município não está auxiliando na mudança daquelas que optam por construir os próprios abrigos. Isso porque, segundo ele, o local escolhido por elas, na Z-30, é considerado de risco.

Ainda de acordo com o responsável pela Defesa Civil, há vagas disponíveis em abrigos públicos, mas as pessoas precisam se cadastrar para que sejam feitas as mudanças. “Estamos construindo mais abrigos e quem está na chuva é porque quer, mas tem que lembrar que há um cadastro e tem uma fila para os caminhões atenderem, não é chegar e falar que tá dentro da água pra ser atendido imediatamente”. 

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