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Pela enchente, mais de 800 famílias seguem fora de suas casas em Marabá

Por Correio de Carajás
Publicado em 27 de março de 2022 às 15:28H

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O nível do Rio Tocantins continua a recuar lentamente e, no final da tarde desta sexta-feira (25), a régua hidrometeorológica registrava 11,24 metros acima do normal, ou 7 centímetros a menos do que no início do dia. Des o último dia em que apresentou aumento de volume, em 20 de março (11,47), o recuo foi de 23 centímetros. Apesar disso, em bairros mais baixos, como a Santa Rosa, na Marabá Pioneira, ruas inteiras continuam com casas submersas.

A Coordenação Municipal de Proteção e Defesa Civil mantém o monitoramento dos rios Tocantins e Itacaiúnas em Marabá, analisando as informações que chegam de outras regiões à montante dos rios, como nos estados do Tocantins e Maranhão.

Marcos Andrade, assessor da Defesa Civil, informa que há previsão de baixa para os próximos dias, porém, ainda é preciso manter o alerta, pois ainda estamos no período de chuvas na região. “As previsões são de baixa, mas continua chovendo muito nas cabeceiras, e é preciso ficar em alerta e acompanhar o ritmo do nível das águas”, informa.

A Defesa Civil mantém o atendimento às famílias, que estão nos abrigos e esta semana, no período de 22 a 24, foram distribuídas, com apoio do Exército e Secretaria de Assistência Social, Proteção e Assuntos Comunitários, 820 cestas básicas de alimentos nos 23 abrigos, mantidos pela Prefeitura de Marabá em todos os núcleos.

“Durante o trabalho de recadastramento das famílias desabrigadas, observamos que 230 famílias retornaram para suas residências mesmo sem a orientação da Defesa Civil. Nós tínhamos 1.050 famílias cadastradas e esse número recuou para 820, mas o atendimento continua”, declarou Marcos Andrade.

A Defesa Civil informa que este não é o melhor momento para o retorno das famílias, pois mesmo com a baixa no nível do rio é preciso realizar a limpeza das áreas afetadas e também a higienização de ruas e praças. “Somente depois do mutirão de limpeza e quando o nível do rio atingir a cota abaixo de 8 metros, é que podemos orientar o retorno das famílias”, informou Marcos Andrade. (Com Ascom PMM)

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