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Tucuruí, 06 de May de 2024
Sistema Floresta

Segunda fase da duplicação da ponte de Marabá inicia em fevereiro com 1.500 empregos

Por Correio de Carajás
Publicado em 11 de janeiro de 2023 às 09:44H

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Segundo o presidente da Associação Comercial de Marabá (ACIM), João Tatagiba, a próxima fase da construção das novas pontes sobre o Rio Tocantins irá empregar cerca de 1.500 pessoas e terá um investimento de mais de R$ 1 bilhão, com previsão para iniciar neste mês de fevereiro.

A construção da ponte ferroviária e da rodoviária é encabeçada pela mineradora Vale e, até o momento, é a grande protagonista da injeção de capital no município. O presidente observa que a mineradora dividiu a empreitada em 12 pacotes. A obra na cabeceira do lado do núcleo São Félix é o primeiro deles.

Na oportunidade, ele apontou que nas tratativas com a Vale três pontos principais foram estabelecidos: empregabilidade, compras locais e qualificação, todos eles voltados para o desenvolvimento do mercado marabaense e de sua mão de obra.

Além da construção das pontes, a Tecnored é o outro empreendimento oriundo da mineradora. Em sua fala, o presidente da ACIM relembrou que entre Marabá e a Vale existe um antigo relacionamento de amor e ódio, asseverando que a empresa é o maior empreendedor da região.

“Depois da obra da ponte, nós temos a obra da Tecnored. Sobre ela existem alguns questionamentos: ‘será que sai?’. Eu acho que sai, porque ela nada mais é do que um projeto que visa fazer o gusa de forma sustentável”, pontua. No último mês de dezembro a terraplanagem foi finalizada e a previsão é que em 2023 tenha início a obra civil e em 2024 seja realizada a etapa de montagem.

Ademais, para este ano, Tatagiba falou à Reportagem do Correio que o comércio irá refletir o trabalho que já vem sendo feito dentro dos investimentos citados: “Ano passado nós implantamos os pilares. A população vai sentir os resultados, porque os investimentos irão começar a fazer a diferença a partir desse ano”.

Foto: Evangelista Rocha

NOVA SIDERÚRGICA DA SINOBRAS

Durante a coletiva, o presidente dividiu com a imprensa informações sobre as obras de ampliação da Sinobras, com uma nova siderúrgica, que será montada ao lado da Tecnored.

“O que vem a ser essa nova siderúrgica? Eles vão pegar o produto da Tecnored, que é o gusa líquido, e vão montar outra indústria do lado para finalizar esse gusa líquido. Eles vão produzir tarugos, produto semifinal do aço longo. É no tarugo que você decide se vai fazer aço longo ou aço plano”, expõe.

O início das operações está previsto para seis meses após o da Tecnored, detalhe que reafirma o trabalho colaborativo que será realizado pelas duas empresas: uma irá produzir o gusa e a outra irá finalizá-lo. “Nós provocamos o início dessas tratativas com o governo do Estado, com a Vale, com a prefeitura. Criamos um grupo de trabalho pra gente provocar o que hoje está sendo gestado com a Sinobras”, explana o líder da associação.

Além disso, segundo Tatagiba, a expansão da própria Sinobras corre a todo vapor. Ele aponta que em torno de mil pessoas estão trabalhando no projeto e o investimento gira em torno dos R$ 800 milhões.

Juntos, os três empreendimentos representam um investimento de cerca de R$ 8 bilhões na economia marabaense.

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