Por Dol
Publicado em 08 de março de 2019 às 10:29H
Os números representam quase 40% dos domicílios do Estado; é a maior presença feminina no comando de casa da Região Norte (Foto: Marcelo Lelis)
Quase 40% das residências paraenses são chefiadas por mulheres. Segundo um estudo do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos do Pará (Dieese/Pa), intitulado “A Mulher no Mercado de Trabalho”, o Estado possui 2,1 milhões de domicílios e, destes, 930 mil são sustentados por elas. Em toda a Região Norte, são 5 milhões de moradias e, dessas, 2 milhões também tem a presença feminina com maior força.
O estudo apresentado pelo Dieese também faz parte do projeto do Observatório do Trabalho do Estado do Pará, feito em parceria com o Governo do Estado. Pelos mesmos números, o Pará apresenta o maior número de mulheres chefes de domicílio da Região, que na maioria das vezes exercem dupla função. O Amapá é o que tem o menor quantitativo, com 200 mil casas chefiadas por mulheres.
E essa tendência não para de crescer. Para se ter uma ideia, em 2016, o Estado tinha 871 mil presenças das mulheres com mais força em casa. No ano seguinte, esse número já saltou para 926 mil. Um crescimento impressionante de 6,35%. A análise atual do departamento é feita com dados de 2017.
RENDA
O órgão também analisou a renda das mulheres ocupadas e considera a situação ainda preocupante, pois mesmo com maior preparo da mão de obra, através do avanço na escolaridade e capacitação, as mulheres ainda ganham menos que os homens.
Das cerca de 1,3 milhão de mulheres ocupadas em todo o Pará em 2017, aproximadamente 22,5% ganhavam até meio salário mínimo e cerca de 32,4% ganhavam entre meio e um salário mínimo. Isto quer dizer que 54,9% (747.356) das mulheres ocupadas de todo o Estado ganhavam, em 2017, até um salário mensalmente.
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