Por G1
Publicado em 04 de abril de 2019 às 12:31H
No desastre, a carga de 5 mil bois vivos pereceu e um rastro de poluição se espalhou nas águas da região, prejudicando a vida de milhares de pessoas.
Uma audiência pública foi realizada na manhã desta quinta-feira (4) em Barcarena, nordeste do estado, para discutir com a população sobre o início da segunda etapa do acordo de reparação dos impactos socioambientais do naufrágio do navio Haidar que afundou no dia 6 de outubro de 2015, no porto de Vila do Conde.
No desastre, a carga de 5 mil bois vivos pereceu e um rastro de poluição se espalhou nas águas da região, prejudicando a vida de milhares de pessoas. Após uma série de vistorias e levantamento de dados, o Ministério Público Federal (MPF), o Ministério Público do Estado do Pará (MP/PA), a Procuradoria Geral do Estado (PGE/PA) e a Defensoria Pública do Estado do Pará (DPE/PA) entraram com ação na Justiça Federal.
Além do valor R$ 7,6 milhões a ser pago às vítimas, o acordo prevê a destinação de R$ 3 milhões ao custeio de projetos comunitários de assistência social e educacional, como pagamento pelos danos coletivos. Os pagamentos relativos à primeira etapa do acordo, das indenizações por danos individuais, foram iniciados em novembro de 2018, e seguem em andamento.
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