Por Floresta News
Publicado em 10 de junho de 2024 às 01:18H
Criminosos utilizavam contas falsas no WhatsApp, se passando por agentes públicos, na tentativa de conseguirem benefícios financeiros
Na manhã da última quinta-feira (6), a Polícia Civil do Pará, por meio da Diretoria Estadual de Combate a Crimes Cibernéticos (DECCC) e da Divisão de Combate a Crimes Contra Direitos Individuais Praticados por Meios Cibernéticos (DCCCDI), deflagrou a “Operação Law Enforcement – Fase IV” em Timon (MA). A ação, que contou com o apoio da Polícia Civil do Maranhão, resultou na execução de dois mandados de prisão e quatro de busca e apreensão contra indivíduos investigados por crimes de falsa identidade, associação criminosa e estelionato eletrônico.
Os criminosos utilizavam contas falsas no aplicativo WhatsApp, usurpando de forma fraudulenta a imagem e se passando por agentes públicos, na tentativa de conseguirem benefícios financeiros. As investigações revelaram que o grupo criminoso operava a partir da cidade de Timon, e que suas atividades fraudulentas se estendiam a outros Estados além do Pará, incluindo Ceará e Paraíba, e também o Distrito Federal.
A operação contou com o apoio da Delegacia Regional de Timon, Denarc Timon, Delegacia de Homicídios de Timon, Setor de Inteligência da Polícia Civil do Maranhão e Grupo de Pronto Emprego (GPE).
De acordo com a delegada Vanessa Lee, diretora da DECCC, esta fase da operação reforça o compromisso da Polícia Civil do Pará em reprimir crimes cibernéticos, especialmente aqueles que envolvem a criação de contas falsas para obter vantagem financeira usando fraudulentamente a imagem de autoridades públicas.
“A Operação Law Enforcement IV demonstra nossa dedicação em coibir e diminuir a incidência de ações delituosas no ambiente cibernético, visando desarticular associações criminosas que atuam em todo o Brasil”, afirmou a delegada Vanessa Lee.
“A Polícia Civil do Pará reafirma seu compromisso com a segurança cibernética e continuará a atuar de forma rigorosa contra crimes que ameaçam a integridade e os direitos dos cidadãos. Novas fases da operação poderão ser deflagradas conforme o avanço das investigações”, ressaltou o delegado-geral da Polícia Civil do Pará, Walter Resende.
(Agência Pará)