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Tucuruí, 21 de March de 2025
Sistema Floresta

Pará não registra roubos a bancos na modalidade ‘novo cangaço’ há quase um ano e meio

Por Floresta News
Publicado em 10 de fevereiro de 2025 às 10:38H

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Segup segue firme com ações e estratégias integradas no combate à esse tipo de crime

O trabalho das agências de inteligência aliado aos investimentos e estratégias adotadas pelo Governo do Pará, por meio da Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social (Segup), junto às forças de segurança pública, eliminaram cem por cento os roubos a banco na modalidade “novo cangaço”, no Pará, há um ano e cinco meses. A informação é da Secretaria Adjunta de Inteligência e Análise Criminal (Siac), vinculada a Segup, com números divulgados nesta sexta-feira (7).

O roubo a banco na modalidade vapor ou novo cangaço é caracterizado pela violência de grupos criminosos que chegam a um município fortemente armados, dominando a população e as forças de segurança pública, e atacando instituições. O termo foi usado no Pará no início dos anos 2000, mas a forma de atuação também é comum nas regiões Nordeste, Sudeste e Sul do Brasil.  

Segundo os dados da Siac, em  2024, o Pará  não registrou roubo a banco, nessa tipificação criminal, de novo cangaço. Nos anos de 2018, 2019, 2020, 2022 e 2023, foram registrados, respectivamente, 19, 15, 3, 2 e 1 casos. Em 2021, também não houve nenhuma ocorrência do tipo.

A Siac destaca que o último caso ocorreu em 8 de setembro de 2023, em Viseu, nordeste paraense, e todos os casos foram esclarecidos, com as respectivas autorias identificadas e indiciadas.

Com os resultados apresentados, o Pará se destaca no combate à criminalidade, em especial,  com relação a roubo a banco. Há alguns anos, o ‘novo cangaço’ ou domínio de cidade, provocava diversos transtornos e prejuízos econômicos em municípios, destaca o titular da Segup, Ualame Machado.

Prisões e grupos desarticulados 
O titular da Segup, Ualame Machado, enfatiza que em alguns Estados do Sul e  Sudeste, as ocorrências do gênero aumentaram. “No  Pará, a gente tem nos últimos quatro anos o registro de três ocorrências, sendo que nos últimos um ano e cinco meses não tivemos qualquer registro, inclusive o ano de 2024 não teve ocorrência desse tipo de crime, o que demonstra que a gente tem um trabalho de inteligência muito bem feito, visto que algumas prisões foram feitas antecipadas a essas ações que estavam sendo articuladas por grupos criminosos”.

“Além disso, os casos que vieram a ocorrer nos últimos quatro anos, nós demos ampla e integral resposta. Todos os envolvidos foram presos, alguns morreram em confronto, armamento apreendido e até valores recuperados, o que demonstra que estamos atentos e atuando para que o Estado mantenha a estabilidade, siga desarticulando os grupos criminosos e garanta a segurança da população em todos os municipios”, afirmou Ualame Machado. 

Ualame Machado acrescenta: “ainda que o Estado não tenha nenhum registro, há um ano e cinco meses, seguimos atuando muito fortemente por meio de investigações, inclusive através do comitê estabelecido, que se reúne para definir e alinhar estratégias com o intuito de continuar atuando com prevenção, que sabemos é o melhor caminho no combate a esse tipo de crime”, afirmou.

(SEGUP)

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