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Alzheimer: condição afeta 1,2 milhão de pessoas no Brasil

Por Floresta News
Publicado em 09 de outubro de 2023 às 10:43H

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Tratamento especializado através do SUS garante qualidade de vida aos pacientes

Problemas de memória que afetam o dia a dia, dificuldade na fala e no raciocínio, desorientação no tempo e no espaço, alterações de humor e de comportamento. Esses são alguns dos sinais que podem indicar o diagnóstico de Alzheimer. A condição, que afeta principalmente pessoas acima dos 65 anos, é o principal tipo de demência no mundo e é responsável por aproximadamente 70% dos casos da doença. A estimativa é que cerca de 50 milhões de pessoas vivem com a doença, número que deve aumentar nos próximos anos, devido ao envelhecimento da população.

No Brasil, centros de referência do Sistema Único de Saúde (SUS) oferecem tratamento multidisciplinar integral e gratuito para pacientes com a doença, além de medicamentos que ajudam a retardar a evolução dos sintomas da condição, que afeta 1,2 milhão de pessoas e 100 mil novos casos são diagnosticados por ano.

A professora aposentada Mara Botelho conta com o SUS para o tratamento da mãe, Cléa Botelho, de 84 anos, que recebe atendimento especializado no Hospital Universitário de Brasília (HUB-UnB/Ebserh). A professora reforça a importância do SUS, já que, por consequência da idade de sua mãe, tem encontrado barreiras para o atendimento na rede privada de saúde.

“Hoje, com a idade que ela tem, 84 anos, a gente não consegue convênios. Já fizemos várias entrevistas, mas os convênios não a aceitam por causa da idade, e quando ela foi acolhida pela geriatria, que é uma equipe multidisciplinar, foi uma coisa muito boa”, relatou a professora, que se sente grata por conseguir atendimento de qualidade para sua mãe por meio do Sistema Único de Saúde.

“Nós acreditamos muito no trabalho do SUS, são médicos muito bem preparados, e para a gente foi um presente ter toda essa equipe nos ajudando a trazer a saúde dela. Então para mim é maravilhoso”, afirmou.

Além do serviço de geriatria, os centros de referência oferecem ainda um atendimento multidisciplinar aos pacientes. Nos casos de Alzheimer, além da pessoa com a doença, o hospital oferece apoio ao familiar idoso que cuida do paciente, já que o impacto do diagnóstico acaba afetando não apenas o paciente, mas toda a família.

O médico geriatra do Hospital Universitário de Brasília, Einstein Camargos, reforça que, além da atenção aos pacientes e suas famílias, o Governo Federal investe em capacitação para os profissionais.

“O Ministério da Saúde tem esses centros especializados que são inseridos dentro do SUS, também para atendimento do idoso de forma geral. A lógica funciona dentro do SUS, no nível primário, nível secundário e nível especializado, que somos nós. Claro, a gente também tem o objetivo de fazer o treinamento da própria equipe para atender esse perfil de pacientes. Então o centro faz cursos, eventos, aulas, seminários, faz pesquisa científica dentro da área da demência e outras áreas do envelhecimento com o objetivo de fortalecer e capacitar a rede como um todo”, destacou.

(Com as informações Ministério da Saúde)

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