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Hospital da Mulher do Pará assegura tratamento para endometriose que afeta milhões de mulheres no Brasil

Por Floresta News
Publicado em 05 de junho de 2025 às 00:41H

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Linha de cuidados envolve desde consultas, exames, tratamentos clínicos a cirurgias

A dor persistente e a dificuldade de diagnóstico da endometriose ainda fazem parte da realidade de muitas mulheres brasileiras. No entanto, pacientes como Sirlene Almeida, 32 anos, do município de Floresta do Araguaia, têm encontrado no Hospital da Mulher do Pará (HMPA) o acolhimento e o tratamento necessários para retomar a qualidade de vida.

“Quando cheguei aqui, achava que tinha outra doença. Foi na avaliação ginecológica que recebi o diagnóstico de endometriose. A equipe me explicou tudo, precisei de cirurgia, e só tenho a agradecer. Todos aqui — médicos, enfermeiros, equipe da limpeza — cuidam com amor”, relatou a paciente, submetida ao procedimento cirúrgico na unidade estadual, referência para casos complexos da doença.

A endometriose é uma doença inflamatória crônica que afeta cerca de 7 milhões de mulheres no Brasil, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). Ela ocorre quando o tecido semelhante ao endométrio, que reveste o útero, cresce fora dele, causando fortes dores pélvicas, alterações intestinais e urinárias, além de impacto direto na fertilidade.

Ginecologista e especialista no tratamento de endometriose, Karen Souza
Ginecologista e especialista no tratamento de endometriose, Karen Souza

A ginecologista Karen Souza, especialista no tratamento da doença, ressalta que o diagnóstico ainda costuma ser tardio e destaca a importância do acesso à informação e ao atendimento especializado.

“Nosso objetivo é detectar precocemente e propor o tratamento mais adequado a cada paciente. Cerca de 80% dos casos são tratados clinicamente, com acompanhamento contínuo por uma equipe multiprofissional, incluindo fisioterapia, nutrição, psicologia e, quando necessário, cirurgia. Tudo isso está disponível no hospital”, explicou.

Além do tratamento medicamentoso, a adoção de hábitos saudáveis faz parte do controle da endometriose. A alimentação tem papel fundamental, e alimentos inflamatórios como açúcar, leite, glúten e industrializados devem ser evitados. A orientação nutricional, prática de atividades físicas, controle do estresse e sono de qualidade são abordagens complementares oferecidas pela equipe do HMPA.

A ginecologista também alerta para os sintomas mais comuns da doença, como cólicas menstruais intensas que interferem na rotina, dor nas relações sexuais, mudanças no funcionamento do intestino e dificuldades para engravidar.

(SESPA)

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