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Pandemia: Carnaval 2022 é incerto em várias cidades no Pará

Por Floresta News
Publicado em 26 de novembro de 2021 às 20:21H

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Pelo menos 70 cidades em todo o Brasil já cancelaram as tradicionais comemorações de rua por receio de que elas resultem num aumento de infecções do coronavírus. O prefeito de Santarém foi o primeiro no Estado do Pará a anunciar que as festas de réveillon e carnaval não vão acontecer na cidade. No comunicado ele disse: “Não tem segurança total pra realizar eventos públicos onde não há controle do número de pessoas, nem como verificar se todos que participam estão vacinados”.

No município de Marabá, a prefeitura publicou uma nota informando o cancelamento das festas oficiais de final de ano, na orla da cidade. Esta semana foi divulgado que os leitos de UTI em Marabá chegaram a lotação de 100%. “A Prefeitura de Marabá informa que, em função de ainda nos encontrarmos em período de pandemia, mesmo com demonstrações evidentes da queda de casos graves em função da vacinação, as festividades oficiais de virada de ano, que acontecem na orla da cidade, estão devidamente canceladas até que possamos realmente completar o ciclo vacinal (segunda e terceira doses) em todos os cidadãos do município”. Apesar de ter cancelado as festas de réveillon, na nota não dizia nada sobre o carnaval.

Em Cametá, no baixo Tocantins, o prefeito tinha anunciado em suas redes sociais que a cidade teria o “maior carnaval da história”. Ele informou que inclusive que a companhia elétrica já tinha sido acionada: “Bandas locais e nacionais totalmente gratuitas, na concha acústica, a praia da aldeia e no arrastão da praia pra praça no 3º maior trio elétrico do Brasil! Equatorial já vai começar a levantar os Postes para 12 metros de altura!”.

E nesta sexta-feira (26), Victor Cassiano voltou às redes sociais dizendo que não queria dividir a população, que se manifestou através da internet, muitos contra e outros a favor da realização da festa. O prefeito jogou a decisão para o povo: “Vou ser um prefeito de gestão participativa, e o povo vai decidir Carnaval X 4 ambulâncias. A população irá decidir, entre o carnaval nas ruas de nossa cidade (ou \ x) os recursos gastos no carnaval destinado a aquisição de 4 ambulâncias 4×4 para atender população da zona rural do nosso município”. Na publicação, que está no Facebook, para votar, as pessoas tinham que reagir com um emoji diferente para escolher entre o carnaval ou as ambulâncias. Até o meio da tarde dessa sexta-feira a publicação estava no perfil do prefeito, no início na noite já não era mais possível ver a mesma.

Imagem compartilhada pelo prefeito de Cametá, Victor Cassiano

Na quinta-feira (25) a Prefeitura de Curuçá, no nordeste paraense, anunciou por nota “que decidiu cancelar as festas de Réveillon e de Carnaval 2022 após a avaliação de risco iminente do aumento de novos casos de Covid-19”. O lugar onde os brincantes são conhecidos co0mo pretinhos do mangue está entre os mais famosos carnavais do Estado. Mas em seguida no mesmo dia emitiu outra nota informando que o Gabinete de Crise, vai decidir se vai manter ou não as festas de réveillon e o Carnaval de 2022 na próxima terça (30).

Foto ASCOM Segup

Em Itaituba, o prefeito Valmir Clímaco de Aguiar, anunciou o cancelamento das festas em comemoração ao aniversário da cidade, Réveillon e também o Carnaval em 2022. Em nota explicou o motivo do cancelamento “Embora, os casos estejam controlados e a vacina tenha avançado bastante, ainda é temerário realizar festas públicas, onde o controle sobre aglomerações é difícil. Realizar um evento público em que ocorrerá grande circulação de pessoas pode ser preponderante para que surja um novo foco da variante Covid-19″, justificou o prefeito.

Atualização

Na noite desta sexta-feira (26) o prefeito de Vigia fez uma live no Facebook para informar que o carnaval da cidade também foi cancelado. A festa reúne apenas em um dos blocos de rua, As Virgienses, cerca de 200 mil pessoas e na transmissão, Job Júnior, falou que o hospital da cidade é o mesmo construído há 40 anos quando o município tinha apenas 17 mil habitantes, hoje o local tem mais de 60 mil pessoas: “Nosso hospital não tem condições de atender mais um pico de doentes. A minha vontade como comerciante é de fazer o carnaval, mas como gestor eu sei que não temos condições”.

Texto Liliane Skittberg

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