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Terapias orientais ajudam na melhoria da qualidade de vida de quem sofre com fibromialgia

Por Floresta News
Publicado em 11 de fevereiro de 2023 às 07:39H

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Vanesse Louzada Coelho foi diagnosticada com fibromialgia há cerca de dois anos, desde então, o caminho para o controle da doença tem sido árduo. Associado ao tratamento convencional, ela vem fazendo uso da acupuntura para ajudar no controle dos sintomas, que são muito severos.

“Com a acupuntura é perceptível a melhora na qualidade e controle desses sintomas, uma vez que diminuem a frequência e intensidade destes. Após cada sessão realizada, gradativamente a sensação de mar revolto e irritação pelo incomodo da dor, vão dando lugar a calmaria e de alívio das dores localizadas.” Contou Vanesse.

Neste mês de fevereiro, a cor roxa foi escolhida para atentar para a conscientização e combate a doenças como Lúpus, Mal de Alzheimer Fibromialgia. Esta última em especial é uma doença com muitas dúvidas ainda entre as pessoas. Apesar das causas da fibromialgia serem um dos temas mais estudados hoje em dia, suspeita-se que a fibromialgia seja provocada por fatores genéticos, neurológicos, psicológicos ou imunológicos. A dor é um sintoma predominante nessa doença, por isso os pacientes relatam redução significativa na qualidade de vida e na capacidade de realizar atividades comuns do dia a dia.

Além das dores que se espalham por várias partes do corpo, a fadiga, distúrbios do sono, ansiedade e alterações de memória e de atenção podem ser sintomas de fibromialgia, doença mais comum entre as mulheres. Segundo a Sociedade Brasileira de Reumatologia, de cada 10 pacientes com fibromialgia, sete a nove são do sexo feminino. No entanto, a síndrome também pode acometer homens, idosos, adolescentes e crianças. Até o momento, o diagnóstico é realizado baseado nos sintomas e em um exame físico, feito pelo médico, que identifica cerca de 18 pontos de dor. Com uma entrevista clínica adequada e completa, é possível diagnosticar a fibromialgia e descartar outros problemas.

Segundo os Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas, um dos tratamentos da fibromialgia recomendados é a prática de exercícios físicos regulares. Mas há terapias alternativas que podem ajudar muito no controle das dores que a fibromialgia trás com ela. Uma delas é a acupuntura.

A acupuntura é uma terapia milenar originária da China, que consiste na aplicação de agulhas em pontos específicos do corpo para tratar doenças e para promover saúde. Estas agulhas, quando aplicadas sobre algumas regiões específicas são capazes de tratar diversas doenças físicas ou emocionais.

Dra. Quênia Marques é espeacilista em medicina chinesa pela Associação Brasileira de Acupuntura – ABA

A inserção das agulhas de Acupuntura estimula as terminações nervosas existentes na pele e nos outros tecidos, enviando desta forma mensagens até ao cérebro, o que desencadeia diferentes efeitos no corpo, como ação analgésica ou anti-inflamatória, por exemplo.

A dra. Quênia Marques é fisioterapeuta, especialista em medicina chinesa pela Associação Brasileira de Acupuntura – ABA, trabalha com essa terapia desde 2017 e trata muitos pacientes diagnosticados com fibromialgia, como Vanesse, e diz que essa doença é uma das mais intrigantes que existem: “Ela possui uma extensa gama de sintomas, que afetam tanto o corpo físico quanto o emocional e o mental de formas muito intensas. Quem sofre de fibromialgia tem dores em várias partes do corpo, além de diversos outros sintomas, como rigidez das juntas, problemas de sono, fadiga e mudanças do humor, que afetam sua qualidade de vida.”

E ela vem vendo os resultados alcançados com a acupuntura em seus pacientes associados ao tratamento convencional, com um acompanhamento multidisciplinar: “É comprovado que a acupuntura pode gerar efeitos analgésicos, que ajudam bastante a lidar com a dor de forma natural. Também promove efeitos positivos neurobiológicos, reduz a inflamação, estimulando a liberação de analgésicos do próprio organismo, as endorfinas, e acalmando o cérebro. A acupuntura é segura e não traz efeitos colaterais.”

Para Vanesse, o momento dela com as agulhas são muito especiais: ‘Ao colocar as microagulhas na pele, parece que nada irá acontecer, mas doce engano, pois a impressão de que está colocando um uma represa em um rio, e a depender da inflamação, nesse lugar doe um pouco mais intenso, mas ao tirá-las, a impressão é que limpou o canal para que as águas possam fluir melhor.” Concluiu.

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