Por Floresta News
Publicado em 02 de maio de 2025 às 01:25H
A revista geral visa reforçar o controle de suas 54 unidades prisionais durante o período do feriado prolongado
Garantir a tranquilidade dos servidores e o controle total do sistema carcerário paraense, com impactos diretos na segurança pública, são os principais objetivos da operação Revista Geral, iniciada na última quarta-feira (1º) pela Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap). As 54 unidades penais sob responsabilidade da secretaria passarão por uma ampla e minuciosa fiscalização até o dia 5 de maio. O estado de alerta será intensificado durante todo esse período.
Embora a ação ocorra de forma simultânea em todo o estado, o foco principal está no Complexo Penitenciário de Santa Izabel do Pará, localizado na Vila de Americano, na Região Metropolitana de Belém. O local concentra a maior população carcerária do estado, exigindo maior atenção da Seap.
Para garantir a efetividade e segurança da operação, a Seap mobilizou equipes do Grupo de Ações Penitenciárias (GAP) e do Comando de Operações Penitenciárias (COPE), que deram suporte aos demais policiais penais envolvidos na revista de celas e blocos. Cerca de mil policiais participam diretamente da operação durante os quatro dias de ações preventivas.
Coordenada pela Secretaria Adjunta de Gestão Operacional (SAGO), liderada por Ringo Alex Rayol Frias, a ação teve sua primeira etapa acompanhada in loco pelo gestor, além do coronel PM Odenir Margalho, diretor da Administração Penitenciária (DAP); Bruno Pinheiro, corregedor da Seap; representantes da Assessoria de Segurança Institucional (ASI); e diretores das unidades prisionais do Complexo.
Segundo Ringo Frias, ações como a Revista Geral são rotineiramente realizadas antes de feriados, períodos de férias e festas de fim de ano. A medida busca se antecipar a possíveis movimentações identificadas pelo serviço de inteligência da Seap.
“Promovemos essas ações sempre que identificamos ‘ruídos’ nas informações ou sinais de situações que possam comprometer a integridade do sistema penitenciário. Atuamos preventivamente para evitar qualquer tipo de ocorrência reativa. Isso demonstra o controle e a organização do nosso sistema”, afirmou o secretário adjunto.