Por Dol
Publicado em 21 de agosto de 2020 às 05:04H
A nova onda tecnológica parece ter trazido à realidade as cenas retratadas nos filmes futuristas. A DARPA, a agência de pesquisa do Departamento de Defesa dos Estados Unidos é a principal incentivadora do desenvolvimento das chamadas ICC (Interface Cérebro Computador), como parte da iniciativa BRAIN e está destinando bilhões em recursos para investimentos para empresas como a Neuralink, de Elon Musk, e o Facebook, de Mark Zuckberg. O objetivo é implantar chips no cérebro de pessoas para diversas finalidades.
A Neuralink, de Elon Musk, está criando um chip (Interface Cérebro Computador/ICC) para ser implantado dentro do cérebro do usuário para supostamente aumentar sua inteligência. O objetivo, segundo a empresa, é criar ICCs invasivas para ampliar a cognição dos humanos com inteligência artificial. A Neuralink já arrecadou 158 milhões de dólares (870 milhões de reais) em financiamento e desenvolveu um robô de neurocirurgia que é capaz de inserir eletrodos no cérebro com extrema precisão, sem danificar o sistema vascular.
O chip de 4 x 5 milímetros será implantado na região do córtex cerebral para ler e transmitir dados cerebrais. Com o chip, além de acessar a internet, o usuário poderia, em tese, controlar e alterar seu comportamento. Em fevereiro, Musk anunciou que a Neuralink em breve testará sua tecnologia, implantando quatro de seus chips em humanos.
Zuckeberg também na jogada
O Facebook comprou a ideia e também está desenvolvendo o projeto Thought-to-Text ou Do-pensamento-para-Texto. A ferramenta vai permitir que os usuários escrevam diretamente apenas pensando.
O objetivo é obter uma ICC não invasiva que decifre a palavra que se deseja escrever e a exiba diretamente em uma tela, sem que seja preciso pronunciá-la. Este projeto de ponta do Facebook permitiria a digitação com as mãos livres. Em 30 de março, o Facebook anunciou que estava patrocinando um grupo de pesquisadores da Universidade de San Francisco que desenvolve com sucesso um algoritmo para decodificar dados do cérebro e convertê-los em texto a uma velocidade sem precedentes e com taxas de erro mínimas.
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