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Tucuruí, 01 de May de 2024
Sistema Floresta

Corpo é encontrado boiando na orla de Marabá

Por Correio de Carajás
Publicado em 28 de junho de 2022 às 10:19H

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O corpo de Cristiano Coelho da Silva, de 47 anos, que se afogou no Rio Tocantins e foi visto por populares boiando para debaixo do restaurante flutuante Skala, em Marabá, foi encontrado na tarde de ontem (27). Mas não foram os Bombeiros, nem pescadores da área que encontraram o cadáver. Foi o empresário Evandro Oliveira Lima, o “Evandro Cegão”, quem localizou o corpo. Inclusive, o momento a localização do corpo foi filmado.

Em live pelo Instagram o empresário contou que sentiu a presença do corpo no local devido à pressão da água. Relatou também que pegou no morto pela mão e teve um pouco de dificuldade para arrastá-lo debaixo do flutuante, até que conseguiu sair.

Ele relata também que muita gente ficou espantada pelo fato de ele ter conseguido regatar o cadáver, algo que o Corpo der Bombeiros não conseguiu. “Não sei quem é, do que morreu. Só fiz a minha parte”, comentou, acrescentando que fez um serviço voluntário sem pedir nada em troca e isso o deixa satisfeito. “Espero que isso não aconteça novamente, mas se acontecer, estou pronto”, afirma.

“Evandro Cegão” mergulhou em garimpos, entre o final dos anos 80 e início dos anos 90. Isso lhe garantiu muito experiência, mesmo sendo cego. “Lá embaixo eu tenho mais experiência do que quem enxerga, porque lá é só no tato”, explica, ao acrescentar: “Eu convivo com as trevas, com a escuridão”.

Relato do companheiro

Ouvido pela nossa reportagem, o companheiro de Cristiano, Raimundo Furtado Souza, de 70 anos, contou que a vítima costumava tomar banho nessa parte do rio e possivelmente estava bêbado quando se afogou.

Ele se mostrou muito abalado com a tragédia e disse que a última vez que viu seu companheiro com vida tinha sido por volta das 17h de domingo. Raimundo disse também que nesta segunda-feira Cristiano iria fazer um serviço de roço.

Buscas iniciais

Antes disso, mergulhadores foram acionados para ajudar nas buscas e retirada. De acordo com o tenente Emílio, do 5º Grupamento Bombeiro Militar (BGM), duas varreduras com cordas foram feitas por debaixo do flutuante, mas sem sucesso de resgatar o corpo. Inclusive, especulava-se a vinda de profissionais de mergulho de Belém para auxiliar na retirada do cadáver, mas não foi preciso.

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