Por Floresta News
Publicado em 02 de fevereiro de 2025 às 21:19H
Cerimônia ocorreu no Hospital Regional de Tucuruí. Vilmar Alves está em cuidados paliativos devido a tratamento oncológico que já dura mais de quatro anos
Juntos há 14 anos, Vilmar Alves, de 69 anos e Edicélia Ramos, de 38 anos, moradores de Tucuruí, realizaram o tão sonhado desejo de se casarem. O enlace matrimonial aconteceu na tarde desta sexta-feira, 31. A cerimônia ocorreu em um leito da clínica oncológica do Hospital Regional de Tucuruí (HRT), acompanhada pelos olhares emocionados de parentes, amigos e funcionários da unidade de saúde.
A vontade de formalizar a união sempre havia sido um anseio de Edicélia, mas o pedido partiu de Vilmar. O paciente, confidenciou à equipe médica que queria realizar o sonho da amada. “Mesmo na fragilidade, ele queria selar nosso amor”, comentou a noiva.
Os preparativos do casamento ficaram sob responsabilidade da equipe de humanização do HRT, cada detalhe foi cuidadosamente planejado, tudo para atender ao desejo do paciente e marcar a especial data.
A coordenadora de enfermagem da Unidade de Alta Complexidade em Oncologia (Unacon), Samara Nunes participou dos preparativos da cerimônia. “Quando soubemos do desejo deles, queríamos proporcionar algo especial, mesmo em um momento tão delicado”, afirmou.
Todo o planejamento se deu para garantir o bem-estar do paciente, com uma celebração adaptada às necessidades de Vilmar. Edicélia a noiva, estava radiante pela realização de um antigo sonho do casal.
O coração bateu forte. Foi o momento muito lindo da vida de Vilmar, com lágrimas nos olhos após concretizar a união com Edicélia. “Significou união, partilha e amor eterno. Estamos muito felizes por esse momento juntamente com nossos dois filhos”, completou a noiva.
A união de Vilmar e Edicélia foi o primeiro matrimônio que aconteceu nas dependências do HRT nos seus 31 anos de história. “Isso representou um marco.” “Demonstra que, enquanto existe vida, existe espaço para festejar e sonhar”, enfatizou Jormana Carvalho, coordenadora do Setor de Humanização, que realizou o ato simbólico após a assinatura do casal no livro do tabelião.
Jormana Carvalho acrescentou: “Este foi um exemplo de empatia e humanidade. “Pequenas ações como este matrimônio evidenciam que o cuidado ultrapassa a saúde física. Trata-se de zelar pela alma.”
Texto: Wellington Hugles-ASCOM/HRT
Fotos: Divulgação
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