Por Floresta News
Publicado em 06 de novembro de 2021 às 11:05H
Na manhã deste sábado (06) os moradores fizeram a equipe da Energia Equatorial se retirar da Vila do Km 11. Segundo a Presidente do local, Carlene Dutra, a empresa não cumpriu até hoje com nenhum dos acordos feitos com a comunidade, como a urbanização das ruas e também não apresentou o plano elétrico para fazer as instalações no local.
Uma das ruas principais foi fechada pelos moradores e a equipe da Equatorial se retirou pacificamente do local. Outra reclamação é em relação aos transformadores das fábricas de gelo que existem ali. Der acordo com os moradores a Equatorial teria se comprometido em instalar um transformador para cada fábrica e agora ela estaria exigindo que cada um comprasse o seu.
Procuramos a assessoria da Energia Equatorial, mas até o fechamento dessa reportagem a mesma ainda não tinha se manifestado.
Atualização:
Em nota oficial enviada a reportagem no início da tarde deste sábado (06) a Energia Equatorial informou:
“Nota de Posicionamento
A Equatorial Energia Pará informa que não realizou nenhum acordo para a urbanização das ruas do Km 11, e esclarece que esta não é uma competência da distribuidora de energia elétrica.
Sobre o projeto elétrico de instalações no local, a Equatorial ressalta que foram realizadas diversas tentativas de entrega para a Associação de Moradores do local. No entanto, a mesma se recusou a receber o documento.
Por esse motivo, a empresa protocolou tanto o projeto elétrico, quanto as informações referentes a incorporação, junto a Defensoria Pública do Estado do Pará.
Em tempo, a Equatorial esclarece que não houve nenhum compromisso em instalar um transformador para cada fábrica de gelo existente na comunidade, tendo em vista que, atualmente, o fornecimento das cinco instalações de fabricação de gelo é realizado através de um transformador de 500 KVa já existente no local.
A distribuidora está trabalhando em uma solução técnica, para que seja mantido o mesmo equipamento em atendimento às fábricas, com o atendimento das instalações residenciais pela rede de baixa tensão construída pela companhia, conforme preconiza a norma técnica de fornecimento vigente no Estado do Pará.”