Por Floresta News
Publicado em 18 de novembro de 2021 às 11:56H
Nesta quinta-feira (18), o Brasil celebra o Dia do Conselheiro Tutelar, instituída pela Lei nº 11.622, de 19 de dezembro de 2007. Mas foi em julho de 1990, juntamente com o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), que a função “Conselheiro Tutelar” foi criada.
A data reforça quão importante são esses conselheiros que têm como princípios proteger e garantir os direitos das crianças e adolescentes, quando ameaçados ou violados – que incluem, por exemplo, denúncias de maus-tratos, crianças fora da escola, trabalho e prostituição infantil, violência sexual, entre outras violações. Também, é papel do conselheiro atender e aconselhar os pais ou responsáveis dessas crianças e adolescentes.
Para o conselheiro de Tucuruí, Fabrício Paixão, hoje é um dia especial, pois essa função é de extrema importância para preservar as crianças e adolescentes: “Temos ainda hoje muitos desafios, ainda somos muito necessários para atender a população aqui dentro do Conselho e também fora, sempre buscando realmente priorizar a criança e adolescente. Em quase dois anos de trabalho, o colegiado daqui tem buscado trazer resultados positivos para a nossa sociedade.”
A Pandemia também foi um grande desafio enfrentado pelos conselheiros, pois para se desenvolver o trabalho é preciso estar em contato direto com as pessoas, e eles enfrentaram bravamente essa condição: “a pandemia nos trouxe a percepção de que as grandes violações de direitos estão nas nossas casas, mas também foi um momento de mostrar para os responsáveis, para quem tem filhos, que eles também podem ajudar na defesa dos direitos das crianças e adolescentes. Eu sempre falo: não seja omisso, tenha na consciência de que o Conselho Tutelar é uma mão amiga para ajudar”.
Fabrício ainda explica que a sociedade ainda precisa enxergar os conselheiros como parceiros e ajudar a eliminar os preconceitos que permeiam a função: “Nós estamos aqui de mão estendida para ajudar as famílias, a sociedade de hoje tem um pouco mais de compreensão sobre o nosso trabalho, mas ainda faltam serem quebrados alguns paradigmas, como por exemplo de que protegemos os rebeldes, isso atrapalha. Nós estamos aqui para dialogar com a família e buscar soluções”.