Por Floresta News
Publicado em 02 de maio de 2019 às 15:40H
Em entrevista exclusiva ao Sistema Floresta de Comunicação, o presidente
Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Tucuruí contou detalhes sobre as ameaças morte que vem recebendo nos últimos meses.
” – A primeira vez que isso aconteceu foi no final do ano passado, não ocasião, estávamos em processo de greve dos servidores públicos municipais e fechamos BR-422. Em meio toda aquela confusão chegou ao nosso conhecimento que uma pessoa havia dito que eu tinha que morrer por estar fazendo manifestação, mas não levamos em consideração e deixamos pra lá.” – Falou o presidente.
Mas de acordo com Raimundo, as ameaças não pararam por aí, nos últimos dias, um servidor esteve no prédio do Sinsmut e disse que que teriam comprado uma arma para ser usada no crime, que era para ele ter muito cuidado. Com medo, o servidor pediu sigilo na informação.
Ainda de acordo com o relato do presidente, a última ameaça chegou por informações de um vizinho: ” – Um cidadão que é meu vizinho procurou a minha esposa para dizer que ligaram para ele informando que já tinha chegado uma pessoa aqui na cidade para fazer o trabalho, isso nos preocupou mais ainda, imagina o desespero da minha esposa, meus filhos não foram nem para a escola, eu não sei qual seria motivação, há não ser essa de estar a frente do sindicato. A gente vive hoje apreensivo, mas a luta vai continuar, nós estamos tomando as medidas cabíveis, procurando a justiça e tornando público o caso.”
As ameaças até o momento sempre vieram através de terceiros, mas segundo o presidente, houveram muitas ligações restritas, principalmente durante o último mês o que ele acha que seja muita coincidência, pois as ameaças também se intensificaram no mesmo período. Ele nunca atendeu nenhuma das ligações e por questões de segurança, Raimundo procurou mudar totalmente a rotina dele e da família.
Colegas de trabalho revelam: ” – A gente tá muito preocupado e atônito com essa situação, aqui muita gente chega procurando o Raimundo, ninguém tem a identificação das pessoas, a gente se preocupa, por que ele é como outra pessoa qualquer, ele só tá exercendo a função para qual foi eleito.” Salientou o diretor do sindicato.
Preocupado Raimundo afirmou que estaria procurando a delegacia para registrar um boletim de ocorrência, mas estaria tomando todas as providências possíveis.