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Tucuruí, 18 de March de 2025
Sistema Floresta

Situação das pessoas de ruas com problemas psiquiátricos é discutida em Tucuruí

Por Floresta News
Publicado em 09 de março de 2022 às 14:35H

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Dona Arlene Santos vende jogos no centro de Tucuruí a pelo menos três anos, e nos últimos dias ela e outro comerciantes que ficam próximo ao Banco Bradesco, na Av. Lauro Sodré, tem sido alvo de uma mulher que tem surtos e derruba mesas e invade comércios. Ela conta que já acionou o CAPS e o SAMU em várias ocasiões quando esta senhora teve ataques na rua, mas ela continua vagando pelas ruas: “A gente que quer trabalhar está sendo prejudicado, pois eles surgem do nada, agredindo a gente, nosso material de trabalho. Essa semana nem fui vender nada, com medo do que ela pode fazer.”

Esta não é a primeira vez que moradores de rua com problemas psiquiátricos atacam pessoas no centro de Tucuruí. Em agosto de 2020, uma câmera de segurança de uma loja filmou um homem agredindo um idoso com um pedaço de pau, próximo a praça do Rotary. A cena deixou as pessoas aterrorizadas. A vítima caiu no chão, desacordada, e continuou sendo espancada até a chegada de policiais.

A reunião que aconteceu hoje na praça Céu, tratava exatamente do que fazer com essas pessoas em situações de quadros psicóticos agravados. A coordenadora do CAPS, Elayne Santos, provocou a reunião para alinhar como a rede de cuidados deve agir em casos de surtos dessas pessoas: “Às vezes a população não sabe como deve ser feita essa condução, quem deve ser acionado, a primeira coisa que vem na cabeça é procurar o Caps, e não é que esteja errado, mas no quadro de surtos a comunidade deve chamar o SAMU, solicitar um suporte do Corpo de Bombeiro, da Polícia Militar, porque paciente em surto deve ser encaminhado para a UPA e ser estabilizado, depois regulado para o Hospital Regional, que tem a ala psiquiátrica e só no terceiro momento que ele é amparado pelos protocolos de reabilitação do CAPS.” Explicou a coordenadora.

Ela explica ainda que essas pessoas em situação de rua precisam de amparo, muitos deles são abandonados pelas famílias: “É necessária a união de todos, nesse momento entra a participação da Assistência Social, do Creas, para dar esse acolhimento, esse suporte em fazer a busca ativa da família. E quando a gente não consegue ter esse retorno da família, nós temos que agir por meio judicial, buscamos o Ministério Público para que esse familiar tome a responsabilidade de cuidar dessa pessoa.”

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