Por Floresta News
Publicado em 09 de junho de 2021 às 19:58H
O caso ocorreu no final da tarde desta quarta-feira, 09, na eclusa 1, na barragem de Tucuruí. Na gravação era possível ver água transbordando em um dos paredões da eclusa. O vídeo preocupou moradores da cidade, que fica no sudeste paraense.
Nossa equipe de reportagem foi informada por meio de nota que: “Durante testes operacionais de rotina na comporta de enchimento da eclusa 1 ocorreu o transbordamento de sua câmara. O fenômeno é denominado transiente hidráulico e, apesar de possível de ocorrer, já que essa câmara tem a função de uma chaminé de equilíbrio, é raro e só ocorre quando o lago encontra-se na cota máxima e a abertura total da comporta. Não existe qualquer risco estrutural ou funcional da eclusa e não ocorrerá novamente, já que o teste visava a regulagem da abertura dessa comporta.”
Em nota oficial a Eletronorte disse o seguinte
“Em relação a um vídeo que circula nas redes sociais, acompanhado da informação de problemas de segurança na Usina Hidrelétrica Tucuruí, no Pará, a Eletronorte informa que o transbordo da água foi resultado de uma manobra nas Eclusas de Tucuruí, operadas pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT). A Hidrelétrica Tucuruí está segura, em operação normal. Mais informações sobre a manobra, podem ser obtidas junto ao DNIT.
Cabe destacar que todas as Usinas da Eletronorte são monitoradas e esse processo começa antes mesmo do enchimento dos reservatórios. O trabalho mobiliza diversos setores da Empresa, incluindo equipes especializadas lotadas em cada uma das usinas, fazendo monitoramento diário e manutenções preventivas constantemente.
Todas as barragens utilizadas para a geração de energia elétrica pelas empresas Eletrobras têm Planos de Segurança de Barragens (PSB) e de Ação de Emergência (PAE) que, concluídos, são protocolados e entregues aos órgãos competentes, em cumprimento à legislação vigente. Saiba mais em www.eletronorte.gov.br “
As eclusas foram construídas para que as embarcações possam subir ou descer o rio no ponto em que foi construída a barragem, entre Tucuruí e Marabá, no sudeste paraense.
A eclusa é um sistema de transposição, com 210 metros de comprimento e 33 metros de largura. E foi construída para vencer o desnível de 72 metros entre o lago da Usina Hidrelétrica de Tucuruí e o Rio Tocantins.