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Assassinato em Terra Indígena Parakanã: Familiares das três vítimas pedem apoio ao Ministro da Justiça.

Por Floresta News
Publicado em 18 de maio de 2022 às 16:58H

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Familiares dos três jovens (Cosmo, José Luís e Willian) assassinados na Terra Indígena Parakanã, entre os municípios de Novo Repartimento e Itupiranga, foram recebidos pelo Ministro da Justiça e Segurança Pública, Anderson Torres, em audiência na sede do Ministério, em Brasília, na tarde desta quarta-feira, 18.

Na reunião foi pedido ao Ministro que o caso não caia no esquecimento e que a justiça seja feita, com a identificação dos autores e julgamento perante a lei. De acordo com advogados que representam as famílias e que também participaram da reunião, “o Ministro Anderson Torres firmou compromisso no intuito de fazer com que as coisas aconteçam, no que depender da Polícia Federal, no que depender da Justiça, eles vão trabalhar para que se cheguem aos culpados desses crimes e que sejam julgados ao rigor da lei”, afirmou Dr. Cândido Júnior, um dos integrantes da comissão que foi até Brasília.

Um abaixo-assinado, com mais de dez mil assinaturas, foi entregue ao Ministro. O documento pede providências para o caso.

A reunião com o Ministro da Justiça foi solicitada pelo Gabinete do Deputado Federal Joaquim Passarinho, que também participou do encontro na capital federal.

O Ministro autorizou a prorrogação do emprego da Força Nacional de Segurança Pública na Reserva Indígena Parakanã por mais trinta dias, no período de 18 de maio a 15 de junho, em articulação com os órgãos de segurança pública do Estado do Pará, sob coordenação da Polícia Federal, conforme divulgado pela Portaria Ministerial n° 87/2022.

Relembre o fato:

No dia 24 de abril (domingo) os três jovens (Cosmo Ribeiro, José Luís da Silva e Willian Santos Câmara), entraram na Terra Indígena Parakanã para caçar. Sem retornarem para suas casas no dia seguinte, familiares iniciaram a busca pelo paradeiro deles.

A cobertura jornalística repercutiu o fato a nível estadual e nacional e, durante os dias seguintes, equipes do Corpo de Bombeiros Militares do Pará, Polícia Federal e Força Nacional intensificaram as buscas na Terra Indígena Parakanã. No sábado, 30 de abril, os corpos dos três jovens caçadores foram localizados: Estavam enterrados de bruços, com as mãos amarradas para trás e tornozelos amarrados. Os corpos foram levados para necropsia no Instituto Médico Legal (IML) de Marabá e liberados para sepultamento do dia seguinte, domingo (1º de maio), uma semana após os três rapazes terem entrado na terra indígena.

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