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Advogados que seriam ligados a facções continuam afastados

Por Floresta News
Publicado em 11 de setembro de 2023 às 08:31H

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A Justiça do Estado do Pará tomou uma decisão contundente na última quarta-feira (6) ao manter o afastamento do exercício profissional de dois advogados criminalistas, acusados de atuarem como peças fundamentais da estrutura jurídica de uma organização criminosa que operava no estado. A medida foi determinada pelo Tribunal de Justiça do Estado (TJPA) e proíbe que esses advogados compareçam a unidades prisionais ou delegacias de polícia onde haja pessoas sob custódia.

A investigação que levou a essa decisão foi desencadeada em junho deste ano, quando mandados de busca e apreensão foram cumpridos em um escritório de advocacia localizado em Marabá, assim como em endereços residenciais na cidade de Castanhal. Essa operação foi parte da “Operação Muralha”, uma iniciativa conduzida pelo Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado do Ministério Público do Estado do Pará (Gaeco), com o suporte do Grupo de Atuação Especial de Inteligência e Segurança Institucional (GSI).

Ao longo de mais de dois anos de investigação, o Gaeco conseguiu identificar quatro advogados que agiam como os braços jurídicos de uma perigosa facção criminosa no Pará. Esses advogados supostamente recebiam ordens diretas dos líderes da organização criminosa e faziam parte de uma célula que operava em todo o território brasileiro.

Os advogados acusados enfrentam acusações de diversas práticas ilícitas, incluindo a transmissão de mensagens e recados entre criminosos nas ruas e dentro das prisões. Eles são conhecidos como “pombos-correio”, e sua atuação ilegal contribuía significativamente para o funcionamento da facção criminosa, tanto dentro quanto fora das prisões.

(Floresta News)

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