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Agosto Branco: Ophir Loyola alerta para os males causados pelo fumo

Por Floresta News
Publicado em 29 de agosto de 2024 às 01:57H

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Campanha Nacional faz alusão ao Dia Nacional de Combate ao Fumo, celebrado na quinta-feira, 29 de agosto

Referência em Oncologia na região Norte, o Hospital Ophir Loyola (HOL) alerta para doenças causadas pelo fumo. O hábito aumenta o risco de desenvolvimento de doenças crônicas não transmissíveis (cerebrovasculares, cardiovasculares, obesidade, diabetes e hipertensão, entre outras) e está associado ao desenvolvimento de cerca de 20% das neoplasias, inclusive câncer de boca, laringe, esôfago, estômago, pâncreas, rim e bexiga e pulmão, um dos mais incidentes na população.

O HOL tem aproximadamente 452 pacientes com câncer de pulmão, sendo 249 casos em homens  e 203 casos em mulheres. A oncologista Juliana Chaves destaca que “o pulmão é o órgão mais afetado, cerca de 85% a 90% dos casos de câncer nessa estrutura são ocasionados pelo tabagismo”.

Segundo a especialista, fumar também contribui para o desenvolvimento de outras enfermidades, como tuberculose, infecções respiratórias, úlcera gastrintestinal, impotência sexual, infertilidade em mulheres e homens, osteoporose, catarata, entre outras.

Maria passou por radioterapia e quimioterapia, agora existem apenas três pequenos tumores, dois do lado direito e um do lado esquerdo. Internada no HOL, aguarda por uma cirurgia, nesta quarta-feira (27), para retirar o acúmulo de água nesses órgãos ocasionado pela doença. “As pessoas que fumam devem parar de fumar imediatamente, porque traz consequências gravíssimas”, apelou.

O tabagismo ativo é originado pela dependência à uma droga psicoativa: a nicotina, que está presente nos produtos à base de tabaco. Os componentes tóxicos e cancerígenos presentes na fumaça ambiental do tabaco também fazem mal aos fumantes passivos. São cerca de 4 mil compostos, dos quais mais de 200 são tóxicos e cerca de 40 são cancerígenos, o que leva à morte de mais 1,2 milhão de pessoas não fumantes expostas ao fumo passivo no mundo todo, segundo dados da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS).

 “Os fumantes passivos, ou seja, aqueles expostos involuntariamente, mesmo por um curto período, também são afetados com dor de cabeça, irritação nos olhos e narinas, rinite, tosse e agravamento das complicações alérgicas. A exposição passiva por longos períodos pode causar infarto agudo do miocárdio, câncer do pulmão e doença pulmonar obstrutiva crônica (enfisema pulmonar e bronquite crônica)”, enfatizou a oncologista.

As mulheres grávidas também precisam ter cuidado com a exposição ao tabagismo ambiental, que pode causar baixo peso do bebê ao nascer e deficiências no coração, cérebro e face do feto. “Crianças e bebês são mais afetados por passarem mais tempo expostos à fumaça, sobretudo quando o fumante é a mãe ou cuidador. Possuem risco aumentado de desenvolver doenças respiratórias, doença do ouvido médio e a síndrome da morte súbita infantil”, alertou  Juliana Chaves.

“Quando uma pessoa para de fumar tem benefícios quase imediatos. Depois de apenas 20 minutos parando de fumar, a frequência cardíaca melhora. A tosse, a falta de ar e o risco de um acidente vascular cerebral são reduzidos. Após 10 ano, o risco de mortalidade por câncer de pulmão cai para cerca de metade de um fumante. E, dentro de 15 anos, o risco de doença cardíaca é o mesmo de um não fumante”, concluiu a oncologista.

(Agência Pará)

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