Por Floresta News
Publicado em 08 de março de 2024 às 01:19H
Com esse avanço, o Estado cumpre totalmente a primeira etapa do Programa Nacional de Triagem Neonatal
Pela nova lei, o PNTN está dividido em cinco etapas. Além da toxoplasmose, a primeira etapa inclui a detecção da fenilcetonúria e de outras hiperfenilalaminemias, hipotireoidismo congênito, doença falciforme e outras hemoglobinopatias, fibrose cística, hiperplasia adrenal congênita e deficiência de biotinidase.
Causas e consequências – A toxoplasmose é uma infecção causada pelo protozoário Toxoplasma gondii, encontrado nas fezes de gatos e outros felinos, que pode se hospedar em humanos e outros animais. Causada pela ingestão de água ou alimentos contaminados, é uma das zoonoses mais comuns no planeta.
A forma congênita ocorre quando a gestante entra em contato pela primeira vez com o Toxoplasma gondii e adquire a infecção. O parasita se multiplica na placenta e pode infectar o feto, causando várias complicações, como restrição do crescimento intrauterino, prematuridade e anormalidades visuais, auditivas e neurológicas. As sequelas tardias são mais frequentes na toxoplasmose congênita não tratada.
As gestantes com toxoplasmose podem permanecer sem sinais e sintomas, por isso é importante a realização do pré-natal e de ações de preventivas, diagnóstico e tratamento.
A principal medida de prevenção contra a toxoplasmose é a educação em saúde, principalmente para mulheres que estão em idade fértil e gestantes. É fundamental manter boas práticas de higiene pessoal e dos alimentos.
A coordenadora estadual de Saúde da Criança, Ana Cristina Guzzo, ressalta o teste do pezinho como estratégia fundamental para a saúde das crianças, porque permite o diagnóstico e tratamento precoce de doenças graves, que podem comprometer o crescimento e desenvolvimento infantil. “Está na Constituição Federal e, além de ser responsabilidade do Estado, dos pais e da comunidade, é de todo gestor garantir o teste do pezinho para todos os recém-nascidos em seu município”, informa Ana Cristina Guzzo.
(Agência Pará)