Por Floresta News
Publicado em 07 de julho de 2025 às 02:00H

Além disso, os serviços de saúde precisam conversar mais com os usuários do SUS sobre sinais e sintomas das doenças que são detectadas na triagem neonatal
A Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa) continua envidando esforços para que a coleta de sangue dos recém-nascidos para a Triagem Neonatal (teste do pezinho) seja realizada entre o 3º e o 5º dia após o nascimento, período preconizado pela legislação vigente. Pois esse é o primeiro passo para garantir às crianças o diagnóstico precoce das sete doenças previstas na primeira etapa do Programa Nacional de Triagem Neonatal (PNTN).
Esse foi um dos pontos principais abordados na Capacitação em Triagem Neonatal, realizada pela Coordenação Estadual de Saúde da Criança (Cesac), do dia 2 até sexta-feira (04), em parceria com o Laboratório Central do Estado, que é o Laboratório de Referência em Vigilância em Saúde na Amazônia.
O evento teve como participantes, enfermeiros das Unidades Básicas de Saúde do município de Belém, que atuam na coleta das amostras de sangue dos recém-nascidos.
A coordenadora do Serviço de Triagem Neonatal do Lacen-PA, Rosilena Mesquita, disse que essas capacitações acontecem anualmente, em parceria com a Cesac, em todos os municípios paraenses que dispõem de posto de coleta de triagem neonatal e enviam amostras para análise no Lacen-PA. “O objetivo principal é qualificar e atualizar os profissionais sobre a nova legislação do PNTN e todos os aspectos que envolvem o processo desde a coleta até a entrega do resultado para a família”.
Rosilena Mesquita ressaltou que a nova legislação ampliou o rol de doenças rastreadas pelo teste do pezinho, que agora funciona de forma escalonada em cinco etapas, lembrando que com a inclusão da análise de toxoplasmose congênita, em dezembro de 2023, o Pará passou a cumprir totalmente a primeira etapa do PNTN. “Portanto, caberá a esses profissionais de enfermagem repassar as informações aos técnicos que fazem a coleta e ser suporte desses técnicos, não só na coleta mas na busca do resultado e a orientação dos pais sobre a importância da triagem neonatal”.

Atualmente, o Pará realiza a triagem neonatal das seguintes doenças congênitas: fenilcetonúria e outras hiperfenilalaninemias, hipotireoidismo congênito, doença falciforme e outras hemoglobinopatias, fibrose cística, hiperplasia adrenal congênita, deficiência de biotinidase e toxoplasmose congênita.
(SESPA)