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Tucuruí, 07 de December de 2025
Sistema Floresta

Seap Pará completa nove fases seguidas da “Operação Mute” sem encontrar celulares ou ilícitos

Por Floresta News
Publicado em 01 de dezembro de 2025 às 07:25H

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Resultado reforça o domínio operacional do Estado sobre o ambiente prisional. Sem apreensões de celulares ou itens ilícitos, o Estado mantém desempenho que o diferencia no cenário nacional

A 9ª fase da Operação Mute consolidou mais um capítulo do controle exercido pelo Estado no sistema prisional paraense. Repetindo o desempenho das oito etapas anteriores, desde o início da força-tarefa nacional em outubro de 2023, o Pará voltou a apresentar resultado positivo, pelo nona vez consecutiva, nenhuma das 54 unidades penais registrou apreensões de celulares, drogas ou qualquer material ilícito, um cenário que mantém o Estado em posição de destaque em relação aos demais estados brasileiros.

A fase foi concluída na noite da última quinta-feira (27), após ações simultâneas em 10 unidades da Região Metropolitana de Belém, sob coordenação da Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap) e em alinhamento às diretrizes da Secretaria Nacional de Políticas Penais (Senappen). Mais uma vez, o Estado fechou a operação sem qualquer registro de ilícitos.

Com foco no enfrentamento às organizações criminosas que atuam dentro e fora das unidades penais brasileiras, a Operação Mute busca neutralizar o uso de celulares irregulares e outros itens proibidos que alimentam atividades criminosas nas grandes cidades. A ausência dessas apreensões representa impacto direto na segurança pública.

Entre os dias 24 e 27, 54 unidades do Estado passaram pelo procedimento de revista. No Pará, o primeiro dia foi concentrado no Complexo Penitenciário de Santa Izabel, com participação das forças de elite da Seap, GAP, Cope e GBR, além dos policiais penais das unidades.

Coordenador da 9ª edição da operação no Pará, o secretário adjunto de Gestão Operacional (Sago), Ringo Alex Rayol Frias, destacou a escolha estratégica pela revista noturna.

“É alternar o horário desse controle para demonstrar, primeiro, que o ambiente carcerário é território exclusivo do Estado. E a gente adentra esse ambiente carcerário a qualquer hora e a qualquer tempo. Isso também é uma forma de chamar a atenção do preso quanto da licitude que não pode se permitir dentro dos ambientes carcerários e que a gente adentra esse ambiente a qualquer horário”, afirmou.

Ele reforçou também os impactos diretos da operação. “Isso traz como consequência imediata, primeiro, a paz social e a garantia da ordem pública dentro dos ambientes carcerários e a tranquilidade para que os nossos policiais penais possam desempenhar suas atividades. E mais uma vez a gente teve o sucesso pela nona edição, não foi encontrado até o presente momento, nenhum material ilícito, nenhum celular, nenhuma comunicação móvel de dentro das unidades prisionais com o mundo exterior, isso aqui é um sucesso e a gente vai sempre estar avançando, melhorando ainda mais”, ressaltou.

A Corregedoria da Seap também acompanhou as ações. O corregedor do interior, Carlos Cavalcante, explicou a importância da atuação preventiva do órgão.

“Toda a ação do Estado é um ato administrativo e ela deve ser controlada. E a presença da Corregedoria é justamente para fazer esse controle de legalidade, para que não haja nenhum tipo de excesso, para que o procedimento seja respeitado, para que seja preservada a integridade física, psicológica e moral dos internos, e a liberdade também. E é assim que a Corregedoria trabalha nessas ações, de forma preventiva, auxiliando em eventuais registros de ocorrência que porventura possam vir a ocorrer durante a operação, auxiliando com a técnica a unidade prisional e a polícia penal e a Seap”, esclareceu.

No Cope, o Capitão QOPM Ismael Alcântara destacou o impacto psicológico e operacional da revista fora do horário habitual. “A semi-noturna foge da normalidade, até na cabeça do próprio interno, ele está acostumado que a revista seja realizada durante o dia. Sendo à noite, se havia algum tipo de organização, seja para quebra da ordem, seja para qualquer tipo de situação que fuja do protocolo de segurança, a gente com certeza vai conseguir evitar através da revista que está sendo realizada. E se houver qualquer situação em que haja necessidade de agir, as tropas estarão prontas para que o Estado se faça presente e se faça forte, como deve ser feito para a manutenção da ordem”, frisou.

O comandante do GBR, policial penal Richard Leão, ressaltou o alinhamento das equipes no esforço de fiscalização. “A gente está dividindo esses policiais na região metropolitana interna e em diferentes guarnições e o objetivo mais uma vez é identificar possíveis aparelhos telefônicos nas unidades prisionais e essa é a nona fase da operação multi e dessa vez o referencial a gente está fazendo ela no período noturno, que é para inclusive eliminar qualquer chance de que exista um aparelho telefônico nas unidades prisionais e até agora o mandamento da missão tem sido muito positivo, nenhum aparelho telefônico encontrado”, informou.

Representando o GAP, o policial penal Marques reforçou o reconhecimento nacional do modelo de controle adotado no Estado. “A gente está vindo ao terceiro dia de revista desta nona fase da operação Mute. E uma revista feita à noite só demonstra o controle do cárcere onde o estado tem. Então, o Estado do Pará é um Estado reconhecido nacionalmente como um dos melhores controles que tem do cárcere privado. É claro, respeitando os direitos humanos”, finalizou.

Nacional – De acordo com a Secretaria Nacional de Políticas Penais (Senappen), as comunicações proibidas configuram um problema nacional, com sérios impactos sociais, psicológicos e econômicos. As ações de enfrentamento às comunicações proibidas no sistema prisional nacional influenciam diretamente na diminuição dos Crimes Violentos Letais Intencionais (CVLI).

Ainda de acordo com a Senappen, somadas, as oito fases da operação retiraram 6.924 celulares usados para comunicação ilícita no interior dos presídios do país. O número de policiais penais envolvidos na operação também chama a atenção: somadas, as oito fases contaram com a participação de mais de 30 mil policiais penais.

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